Sanep trabalha para recuperar pavimentação da D.Pedro II

  Os problemas de pavimentação da rua D.Pedro II, entre Anchieta e General Osório, agravados pelo trânsito intenso no local, levaram a equipe do Sanep a intensificar o trabalho. Segundo a estimativa dos técnicos da autarquia, a recuperação total do trajeto deverá estar concluída em 15 dias.  
Em julho, a autarquia iniciou os trabalhos de substituição da rede de água na rua D.Pedro II, entre Anchieta e Mal. Deodoro, visando corrigir os constantes vazamentos registrados no local, evitando, com isto desperdício e alagamentos.  
A rede antiga estava localizada no lado direito da rua, no sentido centro/estação ferroviária. Existe uma pista de ônibus justamente nesse local e o peso dos coletivos forçava o rompimento dos canos, que foram colocados a pouca profundidade, portanto mais sujeitos a danos.  
A equipe do Sanep colocou a nova tubulação no lado esquerdo da via pública, posição onde o trânsito pesado é menos intenso. Ainda como forma de prevenir futuros vazamentos, os canos, de PVC 150 mm, estão mais protegidos, porque a rede foi implantada a uma profundidade maior. A mudança também levou a autarquia a transferir para a rede nova as ligações domiciliares, o que gerou mais trabalho na pavimentação.  
Ocorreu ainda que a direção do Sanep, visando evitar transtornos ao escoamento do intenso trânsito do local, optou por não interromper a rua durante as obras. Pelo traçado urbano, haveria a necessidade de utilizar um longo trajeto de desvio.  
O trabalho de recuperação da rua, após a mudança da rede, foi realizado sob tráfego intenso de veículos pesados, o que prejudicou a regularização do calçamento. Em conseqüência disto, e mantendo a decisão de não interromper o trânsito da rua, a autarquia vai permanecer com sua equipe trabalhando no local até que o problema esteja definitivamente solucionado.  
Para evitar problemas semelhantes no futuro, o diretor geral do sanep, Ayres Apolinário, em reunião com o prefeito Fernando Marroni, decidiu terceirizar os trabalhos de calçamento das ruas onde a autarquia vai executar obras ou serviços. Apolinário pondera que a terceirização vai ocorrer por duas razões. Primeiro, porque o Sanep não possui calceteiros em seu quadro. A equipe de reparos é formada por 10 operários, significando que a mão-de-obra não é especializada e seu trabalho não está conseguindo atender a crescente demanda. Segundo, porque o reparo de ruas não é uma atividade-fim da autarquia. Observa, no entanto que os 10 operários manterão garantia de emprego. Seu trabalho será utilizado em consertos de menor monta, também referidos como casos crescente de necessidade.  
A licitação para contrato da empresa a ser encarregada da terceirização terá seu processo iniciado nos próximos dias.