Sanep consolidou parceria com posseiros da Cohab/Guabiroba

Por Divulgação 30-01-2003 | 00:00:00
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  A formação de parceria entre o Sanep e posseiros da Cohab/Guabiroba com o objetivo de eliminar problemas causados por despejos de esgoto na rua Freitas Valle ficou acertada durante reunião realizada entre o diretor-presidente da autarquia, Ayres Apolinário e uma comissão de mais de 100 moradores daquele núcleo.
  Nesta reunião, a segunda realizada, com este objetivo, ficou acertado que o Sanep vai elaborar um projeto que inclui a construção de um canal retangular e rede de tubulação, destinados a resolver os problemas, e que a comunidade local vai fornecer parte da mão-de-obra. O cronograma de obras vai ser tratado em novo encontro, no qual a autarquia apresentará seu projeto para a obra, e que definirá também a participação de moradores através da mão-de-obra.
  Revelando as origens do problema, o chefe do Serviço de Esgoto do Sanep, engenheiro Arnaldo Soares, observou que nos fundos da Guabiroba, existia uma sanga que servia de dreno natural para uma extensa área, de 49 hectares, que começa na avenida Duque de Caxias, nas proximidades do cemitério São Francisco de Paula e se alonga até a rua Freitas Vale.
  Ocorre que os posseiros, ao ocuparem a área, construíram sobre a sanga, aterrando o fluxo de drenagem natural e deixando apenas uma valeta, o que veio a gerar problemas de despejos de esgoto, mau cheiro e proliferação de insetos e ratos, situação agravada pelo despejo irregular de lixo no local.
  Soares salientou que a idéia inicial de construir uma rede de tubos de 1,2 metro foi deixada de lado porque, além das dificuldades apresentadas pelo terreno, que não permitem o acesso de máquinas mais pesadas, não virá a significar uma solução definitiva para o problema. Segundo ele, a melhor forma de atender à população é construir um canal retangular de fundo plano e laterais de alvenaria, com extensão aproximada de 440 metros, que passará a receber a água das chuvas, o que antes do aterramento era feito pela sanga ali existente.
  Em ambos os lados do canal, será construída uma rede de tubos de 200 mm, que vai operar como receptor dos efluentes de esgoto. “Quando chover, o excesso dos despejos irá para o canal e, em tempo seco, estes efluentes serão contidos pela rede de tubos”, explicou Arnaldo Soares. Ele pondera igualmente que este sistema, ao contrário da tubulação enterrada, permite fácil acesso para limpeza e manutenção.

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