Empresa vencedora da licitação tem 90 dias para produzir e instalar os elementos cenotécnicos do Theatro

Prefeitura e Cineplast firmam ordem de serviço da Caixa Cênica do Sete

Empresa vencedora da licitação tem 90 dias para produzir e instalar os elementos cenotécnicos do Theatro
Por Joice Lima 10-07-2025 | 18:11:47
Tags: Theatro, Sete de Abril, caixa cênica, ordem de serviço, Cineplast, assinatura

Às 16h30 desta quinta-feira (10), no Theatro Sete de Abril, o prefeito Fernando Marroni, a secretária de Cultura, Carmem Vera Roig, e diretores da Cine Plast Industrial Ltda., vencedora do processo licitatório, assinaram a Ordem de Serviço que autoriza a empresa a dar início à produção dos elementos cenoténicos da caixa cênica do teatro histórico. A instalação deve ocorrer no mês de setembro.  

"Na Semana em que Pelotas completa 213 anos, tivemos mais um dia de avanço na direção da reabertura do nosso Sete de Abril, um símbolo do nosso patrimônio histórico. É um presente de aniversário que a nossa cidade está ganhando", disse Marroni. 

Fotos: Volper Peres/Secom

Orçado em R$ 1.241.190,00, o contrato prevê o fornecimento e instalação dos elementos de cenotécnica, mecânica cênica e vestimentas que constituem a caixa cênica do Theatro Sete de Abril. Inclui cortina, varas para iluminação, escadas de luz, lambrequim, bambolinas, pernas, rotunda e ciclorama.  

A sede da Cineplast Cenotécnica (nome fantasia), fica em Vinhedo, no estado de São Paulo. A empresa tem prazo de 90 dias para a execução do serviço. "Nesta quinta, tomamos as medidas para a execução atual das disciplinas de mecânica cênica e vestimentas cênicas, e parcialmente da iluminação cênica. Com essas medidas e a compatibilização com o projeto existente, podemos iniciar à produção. Tudo é produzido na nossa indústria, levaremos em torno de 30 a 40 dias, depois tratamos da mobilização da equipe, para vir aqui e fazer a instalação, no final do prazo", explicou Talita Cordeiro. Ela e Marcelo Alvarez Caliani, ambos dretores da Cineplast, contaram que percorreram alguns cafés da cidade e a expectativa pela reabertura do Theatro era uma constante.

“Folgo em saber que logo teremos, no Sete de Abril, a caixa cênica, com a cortina, as pernas que formam as coxias por onde se movimentam atores e atrizes... A rotunda, que com as pernas formam a caixa preta, esse espaço de encantamento, tão importante no teatro... O urdimento (varas) que viabiliza a colocação de cenários e iluminação cênica... Enfim, todos esses elementos indispensáveis para que os espetáculos aconteçam com magia”, comemora Flávio Dornelles, um dos mais tradicionais diretores teatrais de Pelotas. Dornelles começou a fazer teatro em 1982, com Valter Sobreiro Junior, e nesses 43 anos acumulou no currículo quase uma centena de atividades teatrais, entre espetáculos e oficinas.

Acompanharam a assinatura da Ordem de Serviço a vice-prefeita, Daniela Brizolara, a secretária de Governo, Miriam Marroni, os secretários de Urbanismo, Otávio Peres, e de Comunicação, Lúcio Barreto, a diretora de Memória e Patrimônio da Secult, Simone Delanoy, e o diretor de Manifestações Populares da Secult, Daniel Amaro. 

O que vem por aí

Para que o Theatro possa retomar seu funcionamento com espetáculos com plateia, faltam ainda diversos serviços essenciais, orçados pela Secretaria de Cultura (Secult) em um total aproximado de R$ 6,9 milhões. Deste total, R$ 2,7 milhões são necessários para a etapa final da instalação elétrica; o Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI), em fase de contratação, custará R$ 250 mil e a climatização, em torno de R$ 2 milhões. A Secult informou que deve ser lançada em breve a licitação para compra e instalação do elevador, que permitirá que, pela primeira vez, cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção tenham acesso ao foyer e segundo lance de camarotes, e da plataforma, que conduzirá ao palco e ao primeiro lance de camarotes.   

Estão em trâmite, no Departamento de Compras da Prefeitura, os processos de aquisição de duas bombas elétricas submersas, de 1,5 cv, para drenagem pluvial do fosso do palco, em substituição às existentes, que não estão em bom estado; aquisição do tecido para revestimento dos camarotes e serviço de instalação do lustre da plateia, que foi restaurado em parceria com o curso de Conservação e Restauro da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). 

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