Paralelo ao trabalho da Saúde, com casos suspeitos e confirmados de Covid, Secretaria atende famílias e as mantêm em isolamento
Por Ascom 01-06-2020 | 09:35:23
A equipe da Assistência Social da Prefeitura segue na linha de frente da prevenção ao novo coronavírus. Enquanto profissionais da Secretaria de Saúde (SMS) cuidam dos casos suspeitos e confirmados, os servidores da Secretaria de Assistência Social (SAS) trabalham para que a população possa se manter em quarentena. O serviço desempenhado, normalmente intenso, é ainda maior neste momento de pandemia, tanto na Secretaria, quanto nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV).
Antes da expansão vírus causador da Covid-19, eram feitos aproximadamente 1,9 mil atendimentos por mês: esse número saltou para a ordem de cerca de 3,7 mil mensais – abril e maio, cada. O Município distribuía, antes, aproximadamente 500 cestas básicas ao mês, no entanto – a partir da necessidade de distanciamento social –, nos dois últimos meses, chegou a entregar 7 mil unidades.
Os Cras e SCFV suspenderam as atividades coletivas no fim de março, para evitar aglomerações, mas diversas outras continuam sendo realizadas. Entre as mais urgentes está a orientação sobre a higienização para impedir a proliferação do vírus, ajuda nos pedidos de auxílio emergencial, já que muitos usuários não sabem se cadastrar ou acompanhar o andamento do processo, a identificação de famílias em situação de vulnerabilidade e a entrega de alimentos. Todos que vão até lá ou ligam são atendidos.
As equipes seguem fazendo Cadastro Único por agendamento – apenas aquelas que estão recebendo auxílio emergencial não podem atualizar o Cadastro neste momento. Os funcionários contam com o apoio de lideranças e outras instituições, como escolas e Unidades Básicas de Saúde (UBSs), para identificar famílias em situação de vulnerabilidade que ainda não recebem os pacotes de alimentos. São feitos mutirões para a entrega dos kits nas áreas mais distantes dos Cras, nas quais as pessoas têm mais dificuldade de buscá-los.
As educadoras enviam atividades lúdicas, relacionadas à pandemia, e orientações sobre cuidados. As crianças também ganharam máscaras adequadas à idade. Pelo menos uma vez por semana, o técnico de referência dos serviços telefona para as famílias a fim de acompanhar a situação e conversam com meninas e meninos usuários dos serviços. Os grupos de idosos e intergeracionais, além de participar de ações interativas e de grupos de Whatsapp, recebem ligações e chamadas de vídeo com a técnica de referência.
Para a assistente social do Cras Três Vendas, Lisiane Zarnott, o trabalho da Assistência Social é fundamental, ainda mais neste período, por ser uma referência às famílias. Ela diz que a atenção com as conversas “olho no olho” são muito relevantes a muitos usuários.
“Eu sou suspeita em falar, pois amo meu trabalho e sei que ele é importantíssimo para essas famílias. Mas trabalhamos com os devidos cuidados, usamos luvas, máscaras e álcool gel, e evitamos aglomerações”, garante Lisiane.
Os Cras estão trabalhando em regime de plantão, das 8h às 14h, sem fechar ao meio dia. A SAS funciona das 8h às 17h. Quem precisa de auxílio, ou conhece alguma família nessa situação, deve procurar o Centro de Referência mais próximo ou a SAS.
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