Crianças abrigadas ganham festa de fim de ano

Crianças e adolescentes abrigadas participaram de uma festa de fim de ano na tarde dessa segunda-feira (29). As atividades foram pensadas para eles e reuniu 30 moradores das casas do Carinho, Filhos do Sol, Arco-Íris, além de quatro integrantes do Família Acolhedora. Os participantes, com idades entre 2 e 17 anos, puderam se divertir nos brinquedos infláveis, touro mecânico, jogaram bola, e comer cachorro-quente, pipoca, batata frita. 

A festa aconteceu na tarde da ultima segunda-feira (29). 

Maria, de 12 anos, disse que a festa estava “muito boa, porque tem batata frita, tem pipoca, tem um monte de brinquedo, tem um monte de gente, e tá muito divertido”. Sofia, de 13, garantiu que estava “maravilhoso, porque a minha irmã está feliz falando com a amiguinha que ela fez. Que coisa mais linda! Tem comida, tem pipoca, tem brinquedos para as crianças. É maravilhoso que as pessoas dão o dinheiro delas pra poder fazer uma festa incrível de fim de ano pras crianças de abrigos que são acolhidas”, avaliou a adolescente. Ricardo, de sete anos, diz que “tá muito boa, eu gostei, porque é uma festa pras crianças. Tudo de bom, tem brinquedo, tem pula-pula, tem escorrega, tem até um touro ali. 

A educadora da Casa do Carinho, Danielle Campelo, sem desviar o olhar das crianças, disse que “todas amaram, gostaram muito, e é importante para eles porque tira um pouco de dentro da casa. Lá dentro do abrigo eles acabam ficando muito ociosos, então é importante eles saírem, socializarem com outras crianças. E pra gente também é bom porque a gente também sai um pouco da casa e aproveita, se diverte junto com eles”, avaliou.

A coordenadora da Alta Complexidade da Secretaria de Assistência Social (SAS), Deisy Jaques, explica que a festa foi oferecida por pessoas da comunidade, com espaço, brinquedos e comidas, e que foi um momento de celebração que reuniu os três abrigos da infância “para marcar o encerramento do ano com encontro, afeto e esperança por novos começos”.

*os nomes das crianças são fictícios para preservar a privacidade delas, como determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).