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Procon ensina cinco medidas para consumidor "sair do vermelho"

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Por Divulgação 12-12-2011 | 00:00:00
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Com a proximidade das festividades de final de ano e as despesas habituais, entre elas matrícula dos filhos, material escolar, uniforme e impostos (IPVA e IPTU), as famílias tendem a sofrer, financeiramente, com a chamada bola de neve do endividamento. Não bastassem todos esses gastos, muitos consumidores recorreram a empréstimos ou financiamentos para quitação de débitos – ou ainda pensam em fazê-lo –, o que só aumenta o montante de dívidas e dificulta a obrigação de honrar todos os compromissos. Na tentativa de auxiliá-los, o Procon de Pelotas resumiu cinco medidas básicas capazes de evitar a inadimplência e problemas com os credores: organização, domínio ou controle, educação voltada ao consumo, negociação e liquidação das contas. Começar o ano novo com o pé direito no quesito econômico implica a atitude de pôr as faturas em ordem para conhecer em detalhes a situação do orçamento. As dicas são da chefe do Serviço de Educação ao Consumidor do órgão, economista doméstica Nóris Fonseca Finger, que sugere uma listagem de todos os saldos devedores, bem como os nomes das empresas e tempo dos contratos. “Feita a relação e conhecido todo o panorama, anote as despesas possíveis de serem cortadas”, recomenda. O passo seguinte é o planejamento das aquisições, que exige a difundida pesquisa de preços, tanto nas lojas físicas, quanto na Internet. O consumidor pode evitar compras por impulso saindo de casa somente com o dinheiro necessário, sem cartões de crédito ou cheques, além de fugir do uso do limite do cheque especial, cujos juros costumam ser os mais altos entre outras de mercado. Outra forma de escapar da inadimplência é a modificação dos hábitos que pesam no bolso, todos os meses: água, energia elétrica, transporte, telefone fixo e móvel, e lazer. “Reduzindo o consumo, diminuímos não somente o volume a ser pago, mas também o impacto sobre o meio ambiente, no caso dos serviços essenciais”, constata a educadora do Procon. Passar a verificar a situação da conta bancária e dos cartões de crédito também consiste num aprendizado, numa autovigilância em relação ao salário. Na tentativa de acordo com as empresas, o Procon recomenda, primeiro, negociação direta com o gerente ou responsável pelo setor financeiro. Segundo Nóris, os credores têm interesse em receber extrajudicialmente. “É mais rápido, menos dispendioso e não gera trâmites ao Judiciário”, compara a chefe do Serviço. Quando a opção é empréstimo consignado, Nóris orienta atenção aos “encargos”, juros, taxas e custo final total do financiamento. “Leia cuidadosamente o contrato e obtenha uma cópia”, aconselha. Saldadas as dívidas, deve-se organizar toda a documentação referente à inexistência de débitos e encaminhar pedido de regularização em serviços de proteção ao crédito, como SPC e Serasa. Para sair do Cadastro de Cheques sem Fundo (CCF), faz-se necessário apresentar o cheque ou a carta de anuência e Certidão Negativa de Protestos ao banco do qual é correntista. A instituição financeira tem o encargo de providenciar a exclusão do nome do cliente da lista de devedores.

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