
Prefeitura promove melhorias no Centro Histórico
A Prefeitura, por meio da coordenação e supervisão da Secretaria de Urbanismo (Seurb), deu início nesta segunda-feira (13) a intervenções no Centro Histórico de Pelotas, especialmente no Mercado Central e na praça Coronel Pedro Osório. No primeiro começou um levantamento de toda a estrutura elétrica, enquanto que na praça, que a partir do dia 30 deste mês recebe a 55ª Feira do Livro, o foco foi na melhoria no calçamento, que vai receber 1,5 mil novas lajotas de diferentes cores.
No Mercado Central o serviço está em execução por engenheiros da empresa Gebras, responsável pela mesma obra no Teatro Sete de Abril. A atividade, que levará de duas a três semanas, apresentará um diagnóstico para apontar melhorias a serem feitas no espaço, um dos bens culturais mais movimentados da cidade.
“O objetivo central é que a gente consiga dar um uso pleno do Mercado, que todas as bancas ofereçam condições de uso, mesmo que com limites, até porque pretendemos que todas elas entrem em funcionamento”, afirma o prefeito Fernando Marroni.

Engenheira da empresa responsável pelo levantamento das condições da estrutura elétrica do Mercado Central vistoria as instalações do espaço na manhã desta segunda-feira (13) (Fotos: Manuela Santos/Secom)
A operação vai promover um levantamento macro das cargas do Mercado Central, definir espessuras de cabeamento, distribuição dos painéis de medidores, que atende as condições de iluminação, fazer um reconhecimento do circuito de energia e, se necessário, redistribuir cargas para que os permissionários possam utilizar os equipamentos nas áreas onde atuam.
“Estou aqui desde 2019 e nunca ninguém fez nada, é a primeira vez”, disse a empresária Marcela Wachs, proprietária de um restaurante localizado na esquina do Largo do Mercado, em diagonal à praça Coronel Pedro Osório. “Toda melhoria é bem-vinda, a instalação elétrica é uma obra muito necessária, até para dar continuidade nas outras que o Mercado precisa”, completa.
O presidente da Associação dos Permissionários, Guilherme Fiss, concorda. Assim como Marcela, para ele toda demanda que contemple o espaço é bem recebida. Conforme Fiss, há sete anos responsável por um empório de alimentos estabelecido na banca 51, a intervenção na estrutura elétrica é uma luta que dura mais de três anos. “Todos os anos ressaltamos a importância de manutenção, o que não vinha acontecendo - agora, depois de reuniões com o pessoal da Seplag (Secretaria de Planejamento e Gestão) e Sdei (Desenvolvimento, Empreendedorismo e Inovação), estamos sendo atendidos, é um passo bastante importante, porque representa custo extra na conta de energia”, afirmou
Primeira etapa
O levantamento, diagnóstico e execução das obras sugeridas na instalação elétrica precede outras intervenções previstas pela Prefeitura. A atual gestão dispõe de projetos de qualificação na fachada, na estrutura da torre do relógio, pintura e estruturação interna, o que envolve mobiliário. Para simbolizar o início de todo o processo de melhorias, a partir desta terça-feira (14), Prefeitura e permissionários retomam o antigo hábito de badalar o sino localizado na área interna para indicar o início e o encerramento das atividades do Mercado Central. Serão três badalos em dois horários, às 8h e outro às 19h. Os bares e restaurantes da área externa continuarão funcionando normalmente além desse horário.
Praça
Na praça a ideia é para além da Feira do Livro. Para recuperar o calçamento do espaço localizado no coração do Centro Histórico, a Prefeitura vai, em uma primeira etapa, instalar 1,5 mil novas lajotas de diferentes cores. Simultaneamente, equipe da Seurb fez nesta manhã uma vistoria na obra de reforma dos banheiros, que começou em julho. No local, já foi concluída a parte “mais bruta” do trabalho, que envolve a retirada de revestimento de paredes e pisos bem como refazer as instalações elétricas e hidráulicas.

Funcionários da construção civil trabalham na obra de reforma dos banheiros da praça Coronel Pedro Osório
De acordo com o secretário Otávio Peres, ambas intervenções integram a retomada da região, que inclui também o mutirão para reabertura do Teatro Sete de Abril, as calçadas do entorno do Theatro Guarany, mobiliário urbano do entorno do Mercado Central e o calçadão da Andrade Neves. Os recursos provêm de uma política de compensação urbana instituída pela atual gestão, especialmente de empreendimentos imobiliários na área central.
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