Prefeitura discutiu os desafios impostos pela emergência climática na região. Pelo menos 48 entidades foram representadas

Plenária do Bioma Pampa para Cúpula dos Povos prepara documento

Prefeitura discutiu os desafios impostos pela emergência climática na região. Pelo menos 48 entidades foram representadas
Por Roberto Ribeiro 14-10-2025 | 14:50:20
Tags: Emergência climática , Impacto , Bioma Pampa , Plenária

A plenária do Bioma Pampa no extremo Sul do Rio Grande do Sul prepara documento que será entregue à delegação gaúcha que vai participar da Cúpula dos Povos, evento paralelo à COP 30, mês que vem em Belém (PA). A plenária, que contou com a participação de mais de 60 pessoas, representando 48 entidades diferentes de municípios como Pelotas, Rio Grande, São José do Norte e São Lourenço do Sul, ocorreu sábado (11), no Sindicato da Alimentação. A Prefeitura, por meio das secretarias de Urbanismo (Seurb) e Planejamento e Gestão (Seplag), foi uma das organizadoras. 

“O envolvimento de diferentes grupos sociais evidencia que a pauta ambiental está disseminada em todos os campos e mobiliza as pessoas a atuarem em seus territórios, o que é muito bem-vindo, porque são pessoas que sofrem com enchentes, secas, escassez de alimentos, entre outros problemas graves provocados pela emergência climática”, disse o prefeito Fernando Marroni, que esteve presente na plenária, uma das seis realizadas no Rio Grande do Sul no âmbito da Cúpula dos Povos. 
O prefeito Fernando Marroni (de costas) fala aos participantes da plenária Bioma Pampa, preparativa à Cúpula dos Povos que será realizada paralelamente à COP 30, mês que vem, em Belém (PA) (Fotos: Volmer Perez/Secom)

Dentre os setores representados na agenda, participaram lideranças de movimentos sindicais, ambientalistas, comunidades tradicionais pesqueiras, quilombolas, indígenas, catadores, feminista, negro, LGBTQIA+ e de estudantes. Dentre esses, pescadores do Arroio do Inhome e quilombolas da Vila Nova, do interior de São José do Norte, bem como representante de comunidade quilombola de São Lourenço do Sul, e de comunidade indígena do interior de Pelotas. “Isso demonstra a capilaridade do evento, capaz de reunir pessoas com papéis representativos do campo e da cidade em torno da pauta”, disse a chefe de gabinete da Seurb e integrante da organização do evento, Fabiane Fonseca.

Os participantes foram divididos em quatro Grupos de Trabalho para debater questões como o impacto das mudanças climáticas na região, a estratégia que os movimentos populares têm construído e quais as demandas que os governos em diferentes esferas precisam adotar para construir uma transição energética considerada justa em termos climáticos, ambientais e sociais nos territórios. 

A Cúpula dos Povos reúne grupos sociais, movimentos populares e povos tradicionais que se articulam politicamente para incidir em grandes eventos, como a COP 30. A primeira edição foi realizada em 1992, no Rio de Janeiro, durante a Eco 92. Atualmente estão sendo realizadas plenárias em todo o País, com objetivo de alcançar todos os biomas para construir diagnósticos socioambientais participativos dos territórios, com objetivo de exercer pressão nas discussões no âmbito da COP 30, vista como espaço limitado para a participação popular efetiva. 

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