“Carolina Maria de Jesus – Diário de Bitita” será encenada às 19h desta quarta-feira, na Bibliotheca Pública. Entrada franca

Peça conta a história da catadora de papel que se tornou uma escritora de sucesso

“Carolina Maria de Jesus – Diário de Bitita” será encenada às 19h desta quarta-feira, na Bibliotheca Pública. Entrada franca
Por Ascom 05-11-2019 | 14:51:44
Tags: teatro, feira do livro, carolina maria de jesus, peça teatral, catadora

Nesta quarta-feira (6), a atriz Andréia Ribeiro interpreta a escritora mineira Carolina Maria de Jesus na peça teatral adaptada e dirigida por Ramon Botelho a partir das obras “Quarto de Despejo” e “Diário de Bitita”, de autoria de Carolina Maria. Com entrada franca, a peça será encenada na Bibliotheca Pública Pelotense (BPP), às 19h. Integra a programação da 47ª Feira do Livro de Pelotas.

Fotos: Divulgação.

A peça “Carolina Maria de Jesus – Diário de Bitita” é baseada na história real, surpreendente e inspiradora, da menina que estudou apenas dois anos do primário e virou uma grande escritora, traduzida para 13 idiomas e publicada em mais de 40 países.  

Carolina Maria foi catadora de papel e escreveu toda sua obra em papéis que encontrava no lixo. Ela teria sido a primeira mulher negra, moradora de favela, a ter seus escritos publicados em livro, em 1958.

Com as vendas do livro, comprou uma casa no bairro de Santana e um sítio em Parelheiros. Morreu em 1977, aos 64 anos, vítima de bronquite asmática. Após sua morte, foram publicados o Diário de Bitita, com recordações da infância e da juventude; Um Brasil para Brasileiros (1982); Meu Estranho Diário; e Antologia Pessoal (1996).  

Foto: Divulgação.

A peça

A encenação segue o fluxo de memória de Carolina, refazendo sua trajetória da infância miserável em Sacramento, no interior de Minas, quando a chamavam de Bitita, até o lançamento do seu primeiro livro, que teve enorme sucesso.

Em cena, Carolina cata papel nas ruas de São Paulo para sustentar a família. As coisas encontradas lembram os acontecimentos marcantes de sua vida. Ela vai “bititando”, desenhando o espaço, dando alma. Tudo ganha corpo, presença: a alfabetização, o primeiro contato com os livros, os sonhos da meninice, as festas populares, a enfermidade que a obrigou a mendigar, a prisão injusta, a religiosidade, o trabalho na roça, os laços afetivos, a mãe lavadeira, o pai ausente, o avô descendente de escravos, as madrinhas, os meninos que zombavam dela... Personagens de uma história de superação.

Foto: Divulgação.

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