Ministério da Saúde autoriza repasse para construção do CER4 em Pelotas

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou sexta-feira (5) a portaria 9.162, que autoriza o repasse financeiro para a construção do Centro Especializado de Reabilitação Regional (CER4) no município no valor de R$ 9.724.000,00. O projeto contempla uma unidade do Sistema Único de Saúde (SUS) para o atendimento de portadores de todos os tipos de deficiência - visuais, auditivas, motoras e intelectuais. O anúncio de que Pelotas seria beneficiada com o Centro, pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, foi confirmado em setembro deste ano.

Reprodução da imagem da recepção do Centro de Especialização de Reabilitação Regional (CER 4). Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assina portaria que libera recursos de mais de R$ 9,7 milhões para construção da unidade em Pelotas

O prefeito Fernando Marroni recebeu a notícia como um presente de fim de ano. Atualmente, estrutura semelhante mais próxima fica em Bagé, a 194 quilômetros. É a distância percorrida periodicamente pelas viaturas da Prefeitura, via Secretaria Municipal de Saúde (SMS), para conduzir pacientes e familiares que não encontram vagas em entidades conveniadas com o município. 

“É motivo para celebração, isso representa conforto para portadores de deficiência, melhor qualidade de vida para os familiares desses pacientes e qualifica Pelotas como um município dotado de estrutura necessária para fazer esse tipo de atendimento, é um verdadeiro presente de Natal para a saúde pública do município”, disse o chefe do Executivo. 

O CER 4 será construído ao lado da Policlínica Regional, em terreno no Parque do Trabalhador (Parque do Sesi), nas imediações de um complexo médico-hospitalar que inclui o Hemocentro Regional, o novo Hospital Regional de Pronto Socorro e o hospital da Ebserh. Além do Centro Especializado, o município teve outros cinco projetos selecionados na área de Saúde pelo PAC: a Policlínica Regional, a UBS Santa Terezinha, três novas ambulâncias para o Samu, um kit de equipamentos para o Telessaúde e um combo de itens para Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Somado, o montante apenas para o setor chega a R$ 47 milhões.