Janeiro Branco conscientiza população sobre saúde mental

Por Divulgação 25-01-2017 | 00:00:00
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A saúde mental é um tema diário, mas tem este mês como símbolo. E em alusão ao Janeiro Branco – campanha que tem como intuito sensibilizar a população sobre a questão – equipes da saúde mental e do Centro de Atendimento Psicossocial Álcool e Outras Drogas (AD) montaram um estande no largo Edmar Fetter, onde orientam e distribuem material informativo ao público. As atividades se iniciaram pela manhã desta quarta-feira (25) e se estendem até as 17h. O material distribuído oferece um panorama sobre a saúde mental no município, além de esclarecer o que são os Centros de Atendimento Psicossocial (Caps), quem pode ser atendido por esses centros (pessoas que apresentam intenso sofrimento psíquico) e quais os seus objetivos. As equipes no local também orientam o público onde buscar ajuda e sobre o que pode ser feito para cuidar da nossa saúde mental e para prevenir problemas relacionados a isso. “É um momento muito importante para levantar essa questão que às vezes fica muito obscura, que é a questão de cuidar de si mesmo. Vivemos hoje num mundo de muito estresse, sob pressão constante, e às vezes a gente adoece em outros sentidos e não cuida da questão da mente. Cuidar da sua saúde mental é um cuidado corriqueiro como qualquer outro setor de saúde”, disse a coordenadora de saúde mental Cynthia Yurgel. As equipes também distribuem material informativo sobre doenças sexualmente transmissíveis, de modo a incentivar o uso de camisinha e da realização do teste de Aids. Gerente da rede AD, Gabriela Haack explica que “sempre trazemos a parceria por entender que o uso ou abuso do álcool e outras drogas acaba aumentando a exposição a riscos como a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis e gravidez não planejada”. Usuária do Caps Fragata há mais de 16 anos, Clarice Silva relatou o que mudou na sua vida desde que ingressou no centro. “Eu fui moradora de rua. Hoje tenho minha casa, meus móveis e meu salário e faço trabalho voluntário. Entrar no Caps me ajudou muito, fez muita diferença. Hoje eu ajudo na saúde mental. Adoro fazer isso, adoro ajudar o pobre, tenho bastante amizade”, disse. Rodas de conversa e oficinas terapêuticas ocorrem semanalmente desde o início de janeiro e também integram a programação da campanha. Elas ocorrem no Caps AD2, na Unidade de Acolhimento Infantojuvenil (UAI) e na Unidade de Acolhimento Adulto (UAA).

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