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Instituto de Educação Assis Brasil e SQA consideram parceria na coleta seletiva de lixo

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Por Divulgação 15-05-2002 | 00:00:00
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  Representantes da Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA) estiveram reunidos ontem (15) com professores e alunos do curso de magistério do Instituto de Educação Assis Brasil. No encontro foram debatidas e questionadas questões a respeito da coleta seletiva de resíduos. A instituição de ensino demonstra interesse no projeto Adote Uma Escola.
  Na reunião foram levantadas questões a cerca das problemáticas que envolvem a produção de resíduos atualmente na cidade. Pelotas produz, diariamente, 300 toneladas de lixo, informa o coordenador de Políticas Ambientais da SQA, Luiz Rampazzo. Neste montante estão incluídos o lixo limpo (papel, metal, vidro e plástico) e o lixo orgânico (papel higiênico, restos de alimentos, animais mortos, etc). Segundo Rampazzo, este número era uma estimativa prevista para o ano de 2025. “A situação do lixo no mundo hoje é urgente. Pelotas produzia já em 2001 a quantidade de resíduos que deveria ter somente daqui a 23 anos”, considera ele. “Se estamos nesta situação em 2002, como estaremos em 10 ou 15 anos?”
  Atualmente a SQA trabalha arduamente na conscientização da população. “Até o final do século XX Pelotas apenas tinha seu lixo coletado. Hoje trabalhamos com a educação das pessoas, no sentido de chamar a atenção para os quatro “erres”: refletir, reduzir, reutilizar e reciclar. Cada um é responsável pelo lixo que produz, ele não cai do céu e nem desaparece magicamente”, enfatiza Rampazzo.
  A secretaria tem hoje quatro projetos prioritários a respeito do lixo: O Coleta Solidária, o Adote Uma Escola, as Lixeiras Ecológicas para Pedestres e a Coleta Contentorizada de Resíduos. No projeto Adote Uma Escola, as instituições, já com os Colipos (contentores de lixo limpo), recebem resíduos como papéis, plásticos, metais e vidros dos professores, alunos e da comunidade – que fizeram a seleção em casa, separando estes resíduos dos orgânicos. Após, separados por tipos (metal, plástico e assim por diante), são recolhidos por caminhões, que levam este lixo limpo para os galpões, onde é feita a triagem e prensagem do material. Os fardos de papel, metal e plástico e os vidros são comercializados e o dinheiro resultante retorna para as escolas investirem em projetos de educação ambiental.

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