“É conversando que a gente se entende” traz o poeta Rodrigo Garcia Lopes
O projeto “É conversando que a gente se entende”, da secretaria de Cultura(Secult) retoma hoje(28), a partir 18h, os encontros das quartas-feiras no foyer doTeatro Sete de Abril. A voz do “Outro”: a aventura da tradução literária vai ser o tema abordado por Rodrigo Garcia Lopes, poeta, tradutor de Sylvia Path: Poemas e Iluminuras: Gravuras coloridas, de Rimbaud. Rodrigo é professor do Departamento de Letras e Artes da FURG, fala da história da tradução e de tradução poética como alteridade. Ele comenta seu trabalho na área, acompanhado de leituras e textos de Marcial, Frank O´Hara, Artur Rimabaud, Allen Ginsberg, Samuel Beckett e Sylvia Plath. Com vasto currículo literário, o poeta nasceu em Londrina, Paraná e é formado em Jornalismo, tendo trabalhado em jornais e veículos literários em São Paulo e Curitiba. O autor de “Solarium” viveu nos Estados Unidos de 1990 a 1992, onde realizou mestrado na Arizona State University com dissertação sobre os romances experimentais de William S. Burroughs. Neste período, reuniu material para seu livro “Vozes & Visões: Panorama da Arte e Cultura Norte Americana Hoje” (ensaios e 19 entrevistas com escritores e artistas como John Ashbery, William Burroughs, Marjorie Perloff, Allen Ginsberg, Nam June Paik, Charles Bernstein and John Cage). Em 1990, Sylvia Plath: Poemas apresentava a poesia da poetisa norte-americana ao público brasileiro. Em 1994 lançou Solarium (Iluminuras), reunindo sua produção poética desde 1984. Em 1996 lançou uma nova tradução das Illuminations de Rimbaud, Iluminuras - Gravuras Coloridas. Participou das antologias Artes e Ofícios da Poesia (Artes e Ofícios, 1991), Outras Praias (Iluminuras, 1998) e Esses Poetas (Aeroplano, 1999), com o lançamento do CD “Polivox” cria um território híbrido, onde música e poesia são indissociáveis.