Cerest informa cuidados no Dia Mundial da Voz
Nesta quinta-feira, dia 16 de abril, Dia Mundial da Voz, o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest-Macrosul) chama atenção sobre o Distúrbio Vocal de Origem Ocupacional. Como preventivas, considerando os fundamentos da Vigilância em Saúde (VISAT), incluem-se a adoção de ações de proteção e prevenção da saúde vocal, que devem atender às particularidades dos ambientes de trabalho. Entre elas, a fonoaudióloga Rita de Cacia Signor do Cerest, cita: Identificação e redução/eliminação dos riscos existentes à saúde vocal no ambiente e organização do trabalho; Identificação precoce de queixas e alterações vocais por meio de avaliação médica periódica e encaminhamento ao fonoaudiólogo, quando necessário, para avaliação da voz ou reabilitação; Ações educativas voltadas à promoção de saúde e prevenção de queixas/alterações vocais, voltadas à adequada utilização da voz no ambiente de trabalho. Ações educativas para melhoria dos padrões de comunicação oral, incluindo treinamento de voz e medidas preventivas. É fundamental conhecer as qualidades e características de cada voz, para reconhecer as alterações, sinais e sintomas que podem estar sinalizando mal uso da voz, abuso vocal e possíveis alterações orgânicas que surgem em consequência desse uso inadequado da voz. Como em todo processo saúde-doença algumas características individuais podem funcionar como fatores agravantes ou desencadeantes, tais como idade, sexo, uso vocal inapropriado ou excessivo. O fumo; álcool; drogas inaladas ou injetadas; alergias; pigarrear, tossir com força e competir com sons de fundo de ruído; uso de ar condicionado; competição sonora; alimentação inadequada; falta de repouso adequado entre outros são fatores que impedem a emissão vocal natural. A voz pode dar auditivos de que está sofrendo alguma alteração, que exigirá cuidado e atenção, como por exemplo: Falhas na voz durante as conversações do dia-a-dia; Voz rouca por vários dias; Voz mais rouca na sexta-feira e de boa qualidade após o descanso no fim de semana; Muito cansaço (fadiga) vocal; Diminuição do volume da voz, gerando esforço para conseguir falar um pouco mais alto ou gritar; Voz mais grave (grossa) do que no início da profissão; Dificuldade em cantar; Pigarro constante (necessidade de raspar a garganta); Dor ou desconforto na área do pescoço; Tosse seca persistente; Ardência na garganta; Sensação de corpo estranho ("bolo") na garganta; Alguns cuidados com a voz: Beba água, em pequenos goles, em temperatura ambiente, durante todo o período em que estiver. Evite fumar ou ficar perto de fumantes. Evite falar na presença de ruídos externos não controláveis (sirenes de ambulâncias, aceleração de caminhões, obras nas proximidades, etc.). Evite gritar! Procure aproximar-se para chamar a atenção ou fazer solicitações. O microfone é um bom recurso para se falar em ambientes abertos. Fale em intensidade moderada e num tom confortável para não forçar as pregas vocais.
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