Centro de Atenção à Saúde Escolar retoma ações na 2ª

Por Divulgação 28-07-2006 | 00:00:00
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Na segunda-feira, dia 31 de julho, começa o segundo semestre de atividades do Centro de Atenção à Saúde Escolar (Case). Para quem não conhece, o Case é um programa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que prioriza a prevenção, promoção e assistência à saúde do escolar da rede pública do ensino. O objetivo é atender as crianças que apresentam alguma dificuldade de aprendizado ou de relacionamento.

Dentre as iniciativas importantes realizados pelo Case, destaca-se o projeto de criação de um Centro de Atendimento Psicossocial para Crianças (CAPSi). O projeto já foi aprovado na Secretaria Estadual de Saúde e agora aguarda aprovação no Ministério da Saúde.

Conforme esclarece a coordenadora do Case, Maria de Fátima Duarte Martins, a idéia é criar um CAPSi em Pelotas para atender às crianças que apresentem casos crônicos e mais complicados. O Case, então, poderia se encarregar dos casos mais simples, cuidando das crianças que precisam de acompanhamentos provisórios.

Hoje, o CASE possui aproximadamente 45 grupos de trabalhos, cada um com uma média de 7 crianças. Os grupos são montados de acordo com a problemática, a idade e a série escolar dos menores. O Case trabalha diretamente com a criança, e também com seus familiares, realizando orientação psicológica e estimulando atividades pedagógicas.

Conheça o trabalho do Case

O Case é uma parceria entre o estado e o município que atende crianças com dificuldades de aprendizado ou relacionamento. As crianças são encaminhadas pelos professores das escolas do município ou pelos médicos das Unidades de Saúde. O Conselho Tutelar e outras instituições para avaliação e atendimento de crianças também podem fazer o encaminhamento.

Quem recebe os pedidos no Case é uma assistente social, que elabora um prontuário da criança e conversa com a família, fazendo um levantamento geral de dados. O Case trabalha com diversos grupos, que se dividem entre os turnos da manhã, tarde e noite. A assistente social verifica em qual grupo a criança deve se encaixar e a encaminha, se houver vagas. Quando não há espaço, a criança fica na lista de espera.

A equipe do Case é formada por quatro médicos – um psiquiatra, um neurologista, um pediatra e um clínico geral –, nove psicólogos, dois assistentes sociais e dois pedagogos. O Case atende crianças de 2 a 14 anos que estejam matriculadas em alguma escola e que sejam indicadas ao serviço. O objetivo é investigar a causa do problema, e trabalhar não só com a criança, como também com a família, e, se for o caso, conversar também com os professores.

O Case mantém grupos com crianças e com os familiares, fazendo o trabalho simultaneamente. As crianças se reúnem com dois terapeutas, e realizam jogos e brincadeiras pedagógicas. Dependendo da faixa etária, os terapeutas desenvolvem atividades que ensinem regras e valores sociais. Já com os adultos, a atividade consiste em orientação e conversa, discutindo educação e limites. O importante é que a criança e o responsável por ela participem do serviço, e aproveitem a oportunidade para compreender melhor os problemas que estão enfrentando, lembra a coordenadora do Case. O Case localiza-se na Rua General Osório, 456 e o telefone para contato é 3272 2999.

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