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Prefeitura combate parasita de árvores da praça Coronel Pedro Osório

'Troncos-raízes' da erva-de-passarinho são seccionados para interromper crescimento e evitar enfraquecimento das 'hospedeiras'

Por Tânia Magalhães 04-03-2020 | 12:42:13

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA), deu início ao combate à erva-de-passarinho, que se desenvolve nas árvores da praça Coronel Pedro Osório. Para interromper o processo de crescimento e cessar a alimentação da planta, o método utilizado é o de secção de partes principais dos "troncos-raízes". A atividade iniciou-se na manhã desta quarta-feira (4).

Qualidade Ambiental realiza trabalho para preservar a diversidade da praça – Fotos: Janine Tomberg
“A erva-de-passarinho é uma espécie que compromete a vida das árvores. Atendendo a pedidos da comunidade, quanto à necessidade de controle da erva, a prefeita Paula Mascarenhas determinou a ação da SQA. O trabalho será acompanhado por equipe de técnicos agrícolas da Secretaria, preparada com essa finalidade”, informa o secretário de Qualidade Ambiental, Felipe Perez Fernandez.

Professor aposentado do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul) – Câmpus Pelotas, da disciplina de Silvicultura, Gilberto Demari Alves treinou os servidores do órgão municipal, para as intervenções de secionamento das partes principais da erva-de-passarinho. “É um método manual, quase cirúrgico, de interrupção do processo de alimentação e consequente desenvolvimento da planta”, comentou. Desta forma, ela não precisa ser removida, e fica preservada a estrutura à qual estiver presa.

Saiba o que a erva causa

A erva-de-passarinho toma conta da árvore, alimenta-se dela e cresce em grandes proporções. Em muitos casos, chega a dobrar o volume da "hospedeira" – uma das razões que a torna frágil e com a resistência comprometida contra a ocorrência de ventos fortes ou de umidade excessiva. Para reverter o enfraquecimento, é preciso suprimir pedaços da parasita. Caso contrário, a árvore poderá morrer.

Para interromper o crescimento da parasita, basta cortar parte de seus 'troncos-raízes' – Fotos: Janine Tomberg

“A praça tem a proposta de sediar diversidade de espécies para que se tornem conhecidas. A erva-de-passarinho não é necessária nestas árvores”, comentou o professor Alves, salientando que a parasita se desenvolve com o objetivo de atingir o solo e produz flores e frutos, que servem de alimento aos pássaros. As aves são responsáveis pela disseminação da espécie, dispensando sementes por meio das fezes.

Depois de concluído o trabalho na Coronel Pedro Osório, o mesmo procedimento começará nas árvores do Parque da Baronesa, do Parque Dom Antônio Zattera, da praça Cipriano Barcellos, e das principais avenidas da cidade.

Confira as fotos da reportagem no Flickr da Prefeitura.

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