Em reunião na tarde de sexta-feira, forças de segurança avaliaram a redução dos índices de violência no município

GGI-M analisa indicadores criminais de 2018 e planeja ações de 2019

Em reunião na tarde de sexta-feira, forças de segurança avaliaram a redução dos índices de violência no município
Por Autor desconhecido 11-01-2019 | 19:43:43
Tags: ggi , pacto pelotas pela paz , segurança pública

O Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M) se reuniu, na tarde desta sexta-feira (11), para discutir os resultados positivos atingidos com o Pacto Pelotas pela Paz na segurança pública, em 2018. Os indicadores criminais de janeiro a dezembro do ano passado foram avaliados, mostrando a diminuição de roubos, furtos e homicídios, reflexo do trabalho integrado e colaborativo das forças policiais, judiciário e Prefeitura.

O melhor índice se refere ao roubo a pedestres, com registro de 148 ocorrências no mês de dezembro. Este é o menor número desde o início de 2016, e no acumulado do ano houve uma queda de 23%, quando comparado a 2017.

Fotos: Gustavo Vara

Quanto aos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) – homicídios, latrocínios e feminicídios – houve a diminuição de 21,2% dos casos, com 89 mortes em 2018, apenas duas em dezembro. A prevenção de atentados contras as vidas de mulheres será um dos focos de atuação do GGI-M para 2019, aproximando ainda mais a rede de proteção do município aos órgãos de segurança, decorrência da maior incidência de feminicídios – 6 casos no ano passado - ressaltou a prefeita Paula Mascarenhas.

“Que tenhamos a mesma força, entusiamo e integração de 2018 neste novo ano. Os resultados positivos refletem a preservação de vidas; os bons índices são fruto de um trabalho coletivo, visando o interesse público. Pelotas é uma das cidades do interior que está conseguindo fazer o dever de casa no combate à violência”, parabenizou Paula.

Os roubos a transporte público, veículos e residência também diminuíram: 32%, 38% e 35%, respectivamente. Por outro lado, após 14 anos de aumento nos indicadores de violência, os números que subiram em 2018 foram apenas os positivos, com 540 armas de fogo apreendias – 30% a mais do que no ano anterior – e 2.621 prisões efetuadas, numa média de 7,2 por dia. 

Conforme a prefeita, os méritos são do investimento em inteligência, do trabalho e da dedicação de todos os agentes, com estratégia e planejamento integrados. Opinião compartilhada com o secretário de Segurança Pública, Aldo Bruno Ferreira, que aponta a necessidade das ações do Pacto serem políticas duradouras em Pelotas. “É um trabalho que vem desde a base, na prevenção com as crianças”, lembrou.

Pensando nisso que o Exército anunciou um acordo de cooperação técnica com a Universidade Católica de Pelotas, com o objetivo de implementar um centro de estudos em segurança pública voltado a Zona Sul. Conforme o general Ernesto de Lima Gil, a ideia é perenizar a iniciativa por meio de (futuramente) um curso de pós-graduação em segurança pública, formando profissionais capacitados e engajados.

“O desafio só aumenta. Quanto mais avançamos no combate à violência, mais difícil se torna continuar avançando, mas confio na capacidade das instituições comprometidas para manter essa linha descendente”, destacou a prefeita.

Para fevereiro, a chefe do Executivo Municipal planeja uma visita dos integrantes do GGI à Secretaria Estadual de Segurança Pública, tendo como pleitos a construção no novo presídio de Pelotas e a ampliação do número de agentes penitenciários atuando na cidade. Outro ponto será a apresentação da experiência de Pelotas, a fim de que passe a ser exemplo a outros municípios gaúchos, fomentando que as atividades de prevenção e repressão a violência se disseminem entre os gestores de forma geral, mostrando que, com pouco investimento e aproveitamento dos recursos já disponíveis, é possível abraçar esta área.

Está foi a 14ª reunião do Gabinete de Gestão Integrada Municipal realizada desde a criação do Pacto Pelotas pela Paz, em agosto de 2017, e contou com a presença de representantes do poder Executivo, Brigada Militar, Polícia Civil, Susepe, OAB, IGP, Bombeiros, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Exército Brasileiro, poder Judiciário, Consepro, Ministério Público, Guarda Municipal e Instituto Cidade Segura. 

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