SIM pertence à Secretaria de Desenvolvimento Rural e controla qualidade da cadeia de produção, para garantir segurança alimentar

Serviço de Inspeção atua nas áreas do abate à venda ao consumidor

SIM pertence à Secretaria de Desenvolvimento Rural e controla qualidade da cadeia de produção, para garantir segurança alimentar
Por Tânia Magalhães 02-06-2020 | 11:11:05
Tags: inspeção , qualidade , higiene , abate , feira livre , consumidor , controle , regras , mercado , do abate à venda , serviço de inspeção municipal , pelotas

A Prefeitura, por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), atua no controle de qualidade de toda a produção alimentar de abatedouros e agroindústrias do Município, com o Serviço de Inspeção Municipal (SIM). Todo o produto de origem animal de Pelotas, do abate ao comércio, passa pelo acompanhamento e pela fiscalização de condições sanitárias e de higiene, com vistas ao emprego e controle de boas práticas de manipulação e de fabricação.

Toda a cadeia de produção é inspecionada pelo Município – Fotos: Divulgação-SDR/Arquivo

Abatedouros e agroindústrias vêm se adaptando, ao longo dos anos de atividades, às exigências da inspeção e do mercado, com o objetivo de garantir segurança alimentar – uma das principais exigências do SIM. Um dos exemplos é a Suinosul – empresa familiar que atua, há 28 anos, com abate, industrialização e comércio de suínos e derivados.

“Os projetos do abatedouro e da agroindústria Suinosul, registrados no SIM, foram atualizados pela SDR com todas as prerrogativas técnicas e sanitárias para obter-se produtos com garantia de qualidade. Isso se confirma pela grande afluência de consumidores, nas feiras livres”, observa o secretário de Desenvolvimento Rural, Jair Seidel.

Evolução

A Suinosul é uma empresa familiar que, há 28 anos, atua no mercado de suínos. Há 13 anos, é registrada. Semanalmente, o abate gira em torno de cem animais, dos quais cerca de 45 são destinados à fabricação de subprodutos, como linguiça, salsichão, patê, morcilha, queijo de porco, torresmo e banha, para comercialização em quatro feiras livres semanais, junto com cortes da própria carne, ossinhos, patas e outros. A banha, seguida da costelinha e do torresmo, lidera as vendas.

“Sinto-me abençoada. Meu cliente é fiel e vai às feiras à procura dos produtos que comercializamos há muitos anos”, afirma a proprietária Loiva Maria Retzlaf Maas. Ela lembra que, ao longo dos anos, foi melhorando a estrutura para se enquadrar e atender às regras da inspeção e do mercado. A mercadoria, antes transportada para a feira em caixas com o interior de inox, hoje é levada no caminhão refrigerado. “Vamos evoluindo, melhorando.” 

Geração de empregos

Entre o abatedouro e a agroindústria, a Suinosul gera mais de 15 empregos diretos, entre fixos e os diaristas. Além desses, a empresa movimenta o mercado, gerando empregos indiretos, com a aquisição dos animais e dos insumos para fabricação dos embutidos. Entre os funcionários, Loiva mantém dois filhos com carteira assinada e em atividade, garantindo a natureza familiar dos negócios.

Regras na pandemia

Durante a vigência de regras de distanciamento social, como enfrentamento ao coronavírus, Loiva e sua equipe de atuação nas feiras orientam os clientes quanto à necessidade de manutenção de distância segura entre um e outro na fila.

Nas feitas livres, consumidores são orientados a não formar aglomerações – Foto: Rodrigo Chagas/Arquivo

Para garantir a segurança, são distribuídas fichas para os que estão aguardando atendimento e é reforçado, com frequência, o pedido para que evitem aglomerações. Todos os atendentes da banca utilizam máscaras de proteção individual e há álcool gel disponível aos clientes. 

A orientação sobre atendimento ao público e as regras para os próprios feirantes foram repassadas pela SDR às feiras livres, com base nas normas editadas pela Prefeitura, desde o início da pandemia, por meio de fixação de cartazes com recomendações de higienização e conversas com os próprios feirantes.

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