Semana da Cultura LPG traz dez atividades entre segunda e terça

A Semana da Cultura LPG, que começa neste sábado (12) e se estende até o dia 21 de abril em Pelotas, traz outras dez atividades culturais, gratuitas e abertas ao público, nesta segunda (14) e terça-feira (15). Oficinas de artesanato e música, ações educativas (uma delas direcionada a adolescentes em conflito com a lei), um show musical e uma peça de teatro infantil voltada a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) serão oferecidas em seis comunidades vulneráveis da cidade - Colônia Z3, São Gonçalo, Santa Terezinha, Fragata, Areal e Laranjal. A Semana é organizada pela Secretaria de Cultura (Secult) e financiada com recursos do Ministério da Cultura (MinC) - Lei Paulo Gustavo. 

Confira o que vai acontecer nesta segunda (14) e terça-feira (15):

Entre Nós – Oficinas de macramê (artesanato)

Segunda (14), às 14h – no Cras Z3 

Terça (15), às 14h – no Cras São Gonçalo  

O Projeto Entre Nós oferece oficinas gratuitas de macramê e convida as mulheres a tecer em círculo, resgatando este costume ancestral como forma de expressão, conexão e autonomia. 

Mostra NotaAzul de Música (música)

Segunda (14) e terça (15) 

Às 15h, Oficinas na EMEF Dom Francisco Campos Barreto (à rua Triunfo, 2.257 – Laranjal), ministradas pelo professor, compositor e músico Sulimar Rass e pelo poeta Martim César.

Às 19h30, espetáculos musicais no Laranjal Praia Clube – à avenida Rio Grande do Sul, 129. 

Em duas noites de espetáculo no Laranjal Praia Clube, um grupo formado por artistas que lançaram trabalhos autorais, financiados pelo ProCultura Pelotas. O show traz um repertório com a marca da diversidade, que reúne composições dos músicos Ivanov Basso, Sulimar Rass, Náufragos Urbanos, Álvaro Barcellos, Xirú Antunes, Sovaco de Cobra trio, Burck, Soares & Moura, Mauricio Barcellos & Martim César. 

Imagem: Divulgação

“O mistério dos arqueólogos e a viagem ao mundo da inclusão e das brincadeiras” - peça de palhaços infantil com foco no público autista (teatro infantil)

Segunda (14) e terça (15) - manhã e tarde, nas EMEIs Darcy Ribeiro (Cohab Fragata) e Anita Malfatti (Fragata)

Apresentação de peça de palhaços infantil, seguida de atividade recreativa conduzida por palhaços. Uma iniciativa da Cia Tádi Palhaçada e com apoio da psicóloga Isabelle Vignol, a peça foi adaptada para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Foto: Divulgação

Vivência do Sopapo nas Escolas (ação educativa)

Segunda (14) de abril, das 8h às 09h30, na EMEF Santa Terezinha - Avenida 25 de Julho, 554 (Três Vendas)

Terça (15), das 8h20 às 9h50, na EMEF Círculo Operário Pelotense (COP) - Rua Guararapes, 50 (Areal)

A atividade também será levada à EMEF Olavo Bilac (Fragata) e à EMEF Francisco Caruccio (CAIC – Três Vendas), no dia 16, e à EMEF Cecília Meireles (Areal), no dia 17.

A história do tambor de sopapo é contada através de uma roda de conversa entre o Mestre José Batista, professores e alunos. Inclui exposição do tambor e de fotografias, atividades práticas e pedagógicas, como a construção de um mini sopapo com itens de artesanato para que cada aluno leve para casa uma lembrança desse dia especial. 

Caminhar, fotografar, escrever e pensar sobre o território: Resgate das memórias e histórias da Colônia Z3 (ação educativa)

Dias 15, 16 e 17 de abril, turno da tarde, na Escola Almirante Raphael Brusque (Colônia Z3) 

Oficina de arte envolvendo caminhada, escrita, fotografia e produção de zines. A iniciativa busca resgatar memórias e histórias locais, incentivando a relação dos alunos com o território. Utilizando o jogo (Des)Orientação, os participantes explorarão o ambiente e produzirão textos e imagens. A proposta interdisciplinar visa fortalecer o pertencimento comunitário e empoderar os alunos por meio da arte e da escrita.

ReViva Rap – Oficinas de RAP (música)

Terça-feira (15), a partir das 15h, na Casemi Pelotas – à rua Andrade Neves, 3.573

Iniciativa do Projeto Rap Salva, oferece oficinas de hip-hop para adolescentes em conflito com a lei em cumprimento de medidas socioeducativas de internação e semiliberdade, bem como de egressos do sistema Fase, promovendo o acesso à cultura e ao lazer aos socioeducandos. O RAP como ferramenta de transformação social, abordando os elementos da cultura hip-hop para trabalhar também a autoestima, o sentimento de pertencimento e de visibilidade que a música traz - aspectos que permeiam a adolescência, visando romper com o ciclo da violência, promover o bem estar social e comunitário e facilitar o retorno gradativo à sociedade.