Cerca de 80 servidores foram ao local notificar moradores para deixar as áreas de risco

Resgate na região do São Gonçalo teve início neste domingo

Cerca de 80 servidores foram ao local notificar moradores para deixar as áreas de risco
Por Alessandra Meirelles – MTb/RS 10052 12-05-2024 | 20:51:24
Tags: meneghetti , estrada do engenho , são gonçalo , balsa , navegantes , fátima , cruzeiro

Pelo menos 80 servidores da Prefeitura, Ministério Público e forças de segurança em 20 viaturas notificaram na tarde deste domingo (12) moradores de diversas áreas da região do canal São Gonçalo, como Mário Meneghetti, Estrada do Engenho, Balsa, Navegantes, Fátima e Cruzeiro, para que saíssem imediatamente das suas casas e se dirigissem à casa de parentes ou abrigos. Conforme o Corpo de Bombeiros, o resgate após a chegada das águas no local seria muito mais complexo e, em determinadas situações, inviável. A ação não foi considerada de evacuação, mas de resgate, embora ainda em ambiente não inundado. A maioria dos abordados aceitou sair.

Fotos: Michel Corvello

A condição da área não é a mesma do restante da cidade. Na região, segundo os bombeiros, a água pode ter um comportamento mais agressivo, de enxurrada. Nas demais, o alagamento ocorre de forma gradual, ainda que rapidamente. O canal São Gonçalo fica muito próximo das casas e já alcança o pátio de algumas residências. Além disso, a previsão é de que a situação se agrave a partir da noite desta segunda-feira (13). 

Na ação, o contingente deslocado à região explicou a situação aos moradores, que foram oficialmente notificados a deixar a área de risco. Ministério Público e Prefeitura vão avaliar a necessidade de retirada compulsória dos que decidirem por permanecer.

Fotos: Michel Corvello

De acordo com o coronel Isandré Antunes, do Corpo de Bombeiros, a situação exige medidas extremas na região, pois caso a água ultrapasse o limite de contenção “a água chegará com muita velocidade e força, provocando arrasto e carregando dejetos, o que inviabiliza a navegação e o acesso a pessoas para a retirada”. A análise considera o modelo feito por pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) que atuam na Sala de Situação do 9º Batalhão de Infantaria Motorizada (BIMtz). No entanto, utiliza uma matriz de risco mais ampla, avaliando vulnerabilidades, nível de exposição e condições de resgate.

Na região, os agentes ainda identificaram animais que foram deixados nos imóveis e começaram a resgatá-los, já que a ordem é salvar todas as vidas, humanas ou não. 

Fotos: Michel Corvello

Participaram da ação agentes do Ministério Público, Comando Regional de Polícia Ostensiva do Sul (CRPO-Sul), 4° Batalhão da Brigada Militar (BPM), 5° Batalhão de Polícia de Choque, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, Maranhão e Ceará, Guarda Municipal, agentes de trânsito, assistentes sociais da Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária (SHRF), e voluntários. As famílias resgatadas foram levadas para abrigos. Os animais foram diretamente aos abrigos de animais.

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