Procon dá dicas para compensar altas de até 6% dos remédios
Embora os remédios tenham sido reajustados em até 6,01% na sexta-feira (1º) passada, os consumidores têm alternativas para driblar os aumentos e não sentir o prejuízo no orçamento mensal. A boa notícia é da chefe do Serviço de Educação ao Consumidor do Procon de Pelotas, economista doméstica Nóris Fonseca Finger. Segundo ela, os remédios que não forem vendidos nas farmácias populares podem ser encontrados a preços mais baixos em razão da forte concorrência entre os estabelecimentos. “A diferença entre os pontos de venda chega a cem por cento. Algumas drogarias cobrem o valor praticado pela concorrência”, constata a chefe do departamento. O desembolso menor do consumidor justifica-se pelas negociações em escala que o varejo realiza com os laboratórios, cujas margens de descontos são repassadas em parte ou totalmente ao comprador. Outra solução para o usuário é recorrer aos genéricos, que rendem a economia de até 65% em relação ao medicamento de marca. A melhor opção, destaca Nóris, ainda é, antes de pesquisar o máximo possível, lançar mão dos produtos comercializados nas farmácias populares. “Esta alternativa ainda produz o maior alívio ao bolso”, diz a educadora do Procon. Os descontos oferecidos pela rede do governo federal batem a marca dos 90%. O consumidor consegue identificar as conveniadas por meio do banner “Aqui Tem Farmácia Popular”, colocado nas drogarias comuns a fim de ampliar o acesso da população aos remédios de menor custo. “Lembre de apresentar uma receita médica, que não precisa ser do SUS, CPF e documento com foto”, observa Nóris.