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Procon adverte sobre alto custo dos ovos de Páscoa com brindes

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Por Divulgação 15-04-2011 | 00:00:00
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Atenta ao apelo consumista da indústria de ovos de Páscoa, a equipe do Procon de Pelotas – lotado na Procuradoria Geral do Município (PGM) – adverte pais e familiares sobre o custo maior, em até 50%, dos produtos com brinquedos em relação aos tradicionais. Brindes cada vez mais sofisticados – bonecas, canecas, miniaturas, bichinhos, lanternas e até gravadores – seduzem a criançada, que também é atraída por embalagens coloridas e propagandas muito persuasivas na televisão. “Os ovos de personagens licenciados e times de futebol são os mais solicitados pelos pequenos, mas também os mais caros. Os pais e parentes podem preservar o orçamento de abril ao preferir mais chocolate, ao menor preço, aos brinquedos”, orienta a chefe do Serviço de Educação ao Consumidor do órgão, Nóris Fonseca Finger. Segundo ela, existe um acordo de autorregulamentação publicitária entre indústria e governo, que deve ser respeitado para evitar a presença de apelo ao público infantil nas embalagens. Pesquisa do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), realizada no mês passado, constatou que o consumidor paga cerca de R$ 23,53 em um ovo de 180 gramas com brinde. Já um produto sem brinquedo, porém com 60g a mais, é vendido por R$ 22,02. Na conta proporcional, o alimento com presente, surpresa ou não, é 42% mais caro. A diferença fica ainda maior se a comparação for feita com uma barra de chocolate de 170 gramas e um ovo com brinde de 180 gramas. Para se ter uma ideia, 100 gramas deste custam três vezes e meia mais do que a mesma quantidade de chocolate ao leite em barra. “Uma alternativa é adquirir brinquedos e chocolates em separado, presenteando a criança com ambos, se ela fizer questão de consumir”, sugere Nóris. Desta forma, avalia a educadora, os pais podem evitar também que a garotada se frustre, uma vez que, não raro, a imagem externa do rótulo não corresponde ao item inserido no ovo. Outro aspecto fundamental para o Idec – destaca a chefe do departamento de Procon – é o modo pelo qual as propagandas de alimentos não saudáveis e bebidas de baixo valor nutricional influenciam as pessoas à compra e aumentam, por conseguinte, os índices de sobrepeso e obesidade. “A preocupação maior é entre as crianças. Tanto que, há dois anos, líderes do setor, como a Nestlé e a Kraft, aderiram à proposta de regulamentação da publicidade infantil”, assinala Nóris.

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