Levantamentos indicam queda, manutenção ou aumento de áreas cultivadas
Por Tânia Magalhães 26-10-2023 | 14:41:48
Nesta semana, a Prefeitura sediou reunião de avaliação de levantamentos da produção agropecuária do município. Os dados revelaram que determinadas culturas apresentaram queda de área de cultivo, outras a mantiveram e algumas registraram aumento. O encontro foi coordenado pelo técnico de Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo de Almeida Guimarães Peixoto, e contou com a presença do vice-prefeito e secretário Idemar Barz, de técnicos da SDR e Emater, e de representante do Irga.
“O aumento, a manutenção ou a queda das áreas cultivadas são reflexo de fatores que influenciam diretamente nas atividades agrícola, florestal e pecuária, como interferências da variação climática, pragas ou doenças nas lavouras de algumas culturas. Essas ocorrências levam o produtor, de um período para outro, a buscar alternativas com o cultivo de variedades diferentes para não contabilizar significativos prejuízos”, comenta o vice-prefeito e secretário de Desenvolvimento Rural, Idemar Barz.
De acordo com o levantamento, área cultivada com arroz está mantida em 7.025 hectares, com rendimento médio estimado em nove toneladas por hectare. Milho, fumo, melancia, morango, soja, abóbora e trigo não apresentaram variações na extensão das lavouras. Pêssego manteve sua área de 3.097 hectares e de 163 hectares irrigados.
Tomate registrou aumento da área cultivada, de 150,2 hectares para 170, com rendimento estimado em 80 mil quilos por hectare. Batata-doce sofreu a redução de 100 para 72 hectares, com rendimento médio de 19 mil quilos/hectare, enquanto o cultivo da cebola também caiu, passando de 35 para 13 hectares, com rendimento de 25 toneladas por hectare. Essas informações constam no banco de dados do IBGE.