Grande Hotel pode retomar sua função de origem – a hospedagem
Negociações entre Prefeitura, universidades e grupo espanhol visam devolver o Grande Hotel a sua função de origem – a hospedagem.
Apreciadores do requinte arquitetônico, acadêmicos, viajantes e turistas são o público que deverão dividir, num futuro próximo, o espaço entre os 3.050 metros quadrados do imponente e histórico prédio do Grande Hotel de Pelotas.
Recentemente, representantes de entidades públicas, privadas e Governo municipal estiveram reunidos na Espanha, para estudar a viabilidade de reconduzir o prédio, que hoje abriga duas salas de exposições, aos serviços de hotelaria. Além disso, para o local ainda está previsto uma Escola profissionalizante do ramo hoteleiro, agregando gastronomia, cultura, economia e capacitação.
Depois da assinatura do termo de intenções entre a Prefeitura e o Centro Superior de Hotelaria e Turismo de Valência, em janeiro, o encontro desta semana, na cidade espanhola, foi para conhecer o modelo do sistema Hotel-escola desenvolvido naquele país e acertar a participação de cada instituição numa parceria para reativar a atividade natural do Grande Hotel.
Durante dois dias o diretor do Centro de Hotelaria, Angel Campillo, apresentou ao secretário municipal de Turismo, Marcelo Mazza Terra, e aos reitores das universidades Federal e Católica, César Borges e Alencar Proença, respectivamente, detalhes de funcionamento como gerenciamento, administração, intercâmbios e ensinos técnicos e de pós-graduação.
Conforme Marcelo Mazza Terra, a idéia fundamental de consenso é trazer para Pelotas um investimento que, além de somar no aumento do número de leitos para o setor hoteleiro, seja um atrativo diferencial e fundamentalmente supra a necessidade de qualificação da mão de obra do segmento. “A ativação do Grande Hotel tem todo este significado. Passaremos a vender Pelotas a partir de sua história, desenvolvendo por conseqüência os demais setores vinculados ao turismo”, comentou Terra.
De acordo com a proposta inicial, à Prefeitura ficaria o encargo da reestruturação interna da construção, dando condições de instalação para o investimento. Ao Centro Superior de Hotéis caberia a montagem de todo equipamento mobiliário e disponibilização de profissionais para a qualificação da mão-de-obra local. As universidades entrariam com os espaços físicos e intercâmbios.
A corrida agora, segundo Mazza, é para formatar as mudanças de análise econômica e financeira do Programa Monumenta para adequar os recursos disponíveis pelo Programa às modificações previstas para o prédio. O prazo para as mudanças do projeto que ainda englobam Casarão 6, e Mercado Central, estipulado pelo IPHAN, é até setembro.
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