Governo e parceiros criam estatuto do Parque Tecnológico

       A Secretaria de Desenvolvimento Econômico está convocando os parceiros do projeto do Parque Tecnológico de Pelotas para uma reunião de trabalho na próxima sexta-feira (23), às 14h, na sala 233 do prédio C da Universidade Católica de Pelotas. De acordo com o titular da pasta municipal, Carlos Mário Santos, as entidades representativas do setor privado e as instituições de ciência e tecnologia vão discutir com o Poder Público o formato jurídico da associação civil, que é o embrião do novo polo de tecnologia.
       Entre os participantes da constituição do estatuto do parque estão IF-Sul, UCPel, UFPel, Fatec-Senac, Embrapa, Associação Comercial de Pelotas, Centro das Indústrias de Pelotas (Cipel) e Sindicato das Empresas de Informática do Rio Grande do Sul (Seprorgs). “Um ou dois encontros na semana que vem vão arrematar os detalhes finais do texto, que será debatido e redigido a partir de uma minuta sugerida pela secretaria”, antecipa Santos.
       O intento do gestor, traçado em conjunto com o prefeito Adolfo Antonio Fetter, é finalizar o documento até dia 30 de abril, sexta-feira da semana que vem. O próximo passo será a realização de uma assembleia geral dos sócios fundadores para aprovação do conteúdo e de uma breve e simples solenidade de assinatura da ata de fundação do Parque Tecnológico. Na sequência, o governo municipal fará o registro de ambos os documentos em cartório de serviços especiais.
       Por meio da iniciativa, o Poder Público e a iniciativa privada concentrarão mais de 20 empresas e instituições associadas para criação de um ambiente favorável à inovação em benefício às áreas de Tecnologia da Informação (TI), telemedicina, biotecnologia, saúde, indústria naval e design. Neste arranjo do negócio, concebido pela SDE e pela Unidade Gerenciadora de Projetos (UGP), passarão a compartilhar – do mesmo ambiente multidisciplinar – empresas, universidades, centros de pesquisa e investidores. O objetivo do governo Fetter resume-se na geração de benefícios econômicos para seus participantes e comunidades por meio da combinação de diversos fatores, entre eles colaboração mútua e transferência de tecnologia.