Feminicídios em alta preocupa Prefeitura e entidades
A Prefeitura, através da Secretaria de Políticas para as Mulheres, promoveu nesta terça-feira (22), na sede do Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência Professora Claudia Pinho Hartleben (Cram), a primeira reunião da rede de proteção à mulher e combate à violência doméstica. A reunião contou com a presença de representantes do Executivo, Legislativo, dos movimentos sociais, instituições e de entidades parceiras da luta pelo fim da violência contra mulheres e meninas.
No feriadão de Páscoa e Tiradentes, entre os dias 18 e 21 de abril, dez feminicídios foram registrados no Estado, um deles na manhã de segunda-feira (21), no bairro Liberdade, em Pelotas. Conforme os dados de Segurança Pública no Estado, somente na Sexta-feira Santa, seis mulheres foram assassinadas por companheiros ou ex-companheiros.
"A violência doméstica constitui um ciclo vicioso que pode ocasionar em feminicídio. O fortalecimento de uma rede eficaz de enfrentamento à violência contra a mulher é essencial para romper esse ciclo. Entre as ações disponibilizadas por essa rede, destacam-se as medidas protetivas de urgência (MPU), os atendimentos socioassistenciais oferecidos pelos Centros de Referência de Atendimento à Mulher (Cram), e a articulação de diversas instituições, com o objetivo de proporcionar suporte psicológico, jurídico e social às vítimas", declarou a secretária de Políticas para as Mulheres, Marielda Medeiros.
Em Pelotas, a Secretaria de Políticas para as Mulheres, atua de forma integrada para estruturar a rede de atendimento e garantir que as ações tenham impacto concreto e contínuo na vida das mulheres.
Feminicídios
É o assassinato de uma mulher por questões de gênero, ou seja, quando a vítima é morta por ser mulher, estando diretamente relacionado à violência doméstica e familiar. No Brasil, o feminicídio foi tipificado pela Lei nº 13.104/2015.
Denúncias
As denúncias podem ser realizadas de diversas formas, através da Central de Atendimento à Mulher, pelo telefone 180; na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, localizada na rua Barros Cassal, 516 – Areal; ou, em casos de flagrante, diretamente pelo número 190 da Brigada Militar ou pelo 153 da Guarda Municipal.
