
Crianças e adolescentes abrigadas recebem lanches
Crianças e adolescentes que estão em abrigos de Pelotas, por viverem em áreas alagadas ou consideradas de risco durante a enchente que atinge o município, receberam lanches especiais de uma empresa de fast food que trabalha com lanches voltados a esse público. Cinco abrigos já receberam – Edmar Fetter, CAVG, Libanesa, AABB e Santa Terezinha – que totalizam 190 lanches. O abrigo da Z3, onde estão 42 crianças e adolescentes, deve receber na próxima semana.
Fotos: Maria Eduarda Lopes
Os combos infantis são compostos por hambúrguer, suco, batata frita, iogurte e brinquedo. Para os adolescentes têm hambúrguer, batata frita e suco. A gerente da franquia, Tamires Cardoso Vergara, diz que a intenção é doar os lanches para todas as crianças e adolescentes que estão vivendo em abrigos na cidade de Pelotas, para tentar amenizar o sofrimento das famílias. “É muito gratificante ver o sorriso e a felicidade em cada rostinho”, concluiu Tamires.
Aline Amaral, moradora da Ceval, está abrigada na AABB com o marido e três filhos, de oito, sete e um ano de idade. O menino do meio tem doença celíaca (não pode comer glúten) e é diabético, por isso está recebendo todas as refeições de acordo com suas necessidades. O lanche dele, no lugar do hambúrguer, tinha uma batata grande e um refrigerante sem açúcar. A mãe diz que ações como essa deixam as crianças alegres e, com isso, as coisas ficam mais leves.
O secretário da Secretaria de Assistência Social (SAS), Tiago Bündchen, diz que o Município encontrou muitos parceiros nesse período,
“eles ajudaram a garantir uma alimentação de qualidade tanto para os abrigados quanto para os voluntários, além de pequenos momentos de alegria. Quem está vivendo um momento tão difícil precisa desse olhar de carinho”, avaliou.
A assistente social responsável pelo abrigo, Josiane Ieque, diz que o abrigo tem bons parceiros, que se preocupam não apenas com a alimentação em si, mas com questões individuais, como as restrições alimentares, para que não haja problemas de saúde ou que uma criança se sinta excluída por não ter acesso ao que os demais têm.