Consumo em alta motiva Procon a distinguir vários tipos de água
Com as altas temperaturas, o consumo de água aumenta, tanto em quiosques, bares e restaurantes nas praias, quanto em supermercados, lanchonetes e outros estabelecimentos de áreas urbanas. Com a finalidade de ensinar ao consumidor a diferença entre os diversos produtos, o Procon de Pelotas publicou na página http://www.pelotas.rs.gov.br/procon um texto que enfatiza as características do tipo mais procurado: a mineral. Como o próprio nome sugere, tem fonte subterrânea; deve manter, do processo de captação ao estágio de engarrafamento, os elementos da composição original; e pode ser termal ou gasosa (natural ou artificialmente). “Só há permissão para a denominação ‘mineral’ se apresentar todas essas características”, observa a chefe do Serviço de Educação ao Consumidor do órgão municipal, economista doméstica Nóris Fonseca Finger. Como as embalagens são parecidas, os preços praticamente equivalentes e há uma variedade exposta nas prateleiras, algumas pessoas confundem as mercadorias. A água purificada é preparada, com a adição de sais minerais, de modo artificial a partir de qualquer origem (abastecimento, poço artesiano, fonte ou outras) e passa por processos químicos para ser gaseificada. Segundo a servidora do Procon, o fornecedor é obrigado a informar, na própria garrafa, os dados referentes à produção. A modalidade “natural” também possui procedência subterrânea, apresenta composição química definida e constante, e contém teores de sais minerais inferiores aos mínimos exigidos à água mineral. Quando engarrafada, precisa preservar as propriedades de origem.