Bacia Pelotas é leiloada para exploração de petróleo nesta quarta
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sdet), Fernando Estima, irá acompanhar nesta quarta-feira (7/10/2015), no Rio de Janeiro, o leilão da Bacia Pelotas para exploração de produtos de petróleo e gás natural. Estima participará da comitiva do Rio Grande do Sul, junto ao secretário de Minas e Energia do Estado, Lucas Redecker. A prefeita em exercício Paula Mascarenhas enfatizou a importância da participação da prefeitura de Pelotas desde o início do processo de exploração da Bacia, devido ao volume de negócios que a região deverá receber. “A atividade deverá ter forte influência na economia regional.” De acordo com Estima, a previsão de investimento para preparar a exploração da Bacia gira em torno de U$ 150 milhões. “A participação do Município de Pelotas nesta cadeia que se abre com a exploração da Bacia, depende da iniciativa da administração. E é por este motivo que queremos iniciar o diálogo com a empresa vencedora desde o início do processo”, declarou. As empresas vencedoras serão conhecidas no dia seguinte ao leilão, quinta-feira (8). Organizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a 13ª rodada de licitações irá ofertar blocos com potencial de exploração em 22 setores distribuídos em 10 bacias sedimentares brasileiras: Amazonas, Parnaíba, Potiguar (terra), Recôncavo, Sergipe Alagoas, Jacuípe, Camamu Almada, Espírito Santo, Campos e Pelotas. Localização Apesar do nome, a Bacia não pertence a Pelotas e não fica localizada dentro dos limites do Município. A Bacia Pelotas se estende desde o Alto de Florianópolis, limite geológico com a Bacia de Santos, até a Fronteira com o Uruguai, há 346 quilômetros da costa. O nome da Bacia Mesmo sem ligação com o Oceano Atlântico, a principal cidade da região sul do Rio Grande do Sul levou o nome da bacia. A homenagem é para os dois pesquisadores pelotenses que defenderam a exploração dos poços na região. José Anélio Saraiva - hoje com 102 anos - e Rodi Medeiros, já falecido, desenvolveram pesquisas defendendo o potencial petrolífero há 60 anos.
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