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Vigilância Ambiental alerta: cooperação da população é indispensável no combate ao Aedes

Evitar acúmulo de lixo e água parada é a melhor maneira de acabar com os mosquitos e os riscos de doenças

16-01-2020 | 13:40:41

A Vigilância Ambiental em Saúde da Prefeitura, vinculada à Secretaria de Saúde (SMS), realiza visitas domiciliares periodicamente, de modo a prevenir a proliferação de mosquitos, principalmente os do tipo Aedes albopictus e Aedes aegypti, potenciais transmissores de doenças como zika, chicungunya e dengue. Apesar do trabalho constante da Vigilância, os focos de Aedes em Pelotas triplicaram em 2019, situação atípica, que se repetiu no restante do estado, e que faz com que aumentem os riscos à saúde da população - embora ainda não haja, no município, nenhum registro de caso de doença causada por picada do mosquito. 

Ações de combate ao Aedes em Pelotas ocorrem desde 1999. Até hoje não foram registradas ocorrências de pessoas infectadas no município, apenas casos de infecção importada, quando a pessoa é picada em outra cidade, e só apresenta os sintomas da doença ao retornar de viagem.

“O momento deve ser de conscientização da população. É muito importante que recebam os agentes da Vigilância em casa, evitem qualquer foco de água parada e não acumulem lixo em local impróprio para que possamos, assim, reverter esses números”, explica a chefe da Vigilância Ambiental em Saúde, Isabel Madrid.  

Os agentes de Combate às Endemias, responsáveis pelas visitações domiciliares, contam que a cooperação da população é fundamental para que o seu trabalho seja efetivo. “A população tem nos recebido muito bem, mas sempre é importante ressaltar: nosso trabalho é no sentido de vistoriar e informar as pessoas, estamos aqui para ajudar, não multamos ninguém, nem nada disso”, explica a agente, Fernanda Abilleira.  

Agentes da Vigilância Ambiental em Saúde vistoriam as residências e conscientizam a população. Fotos: Janine Tomberg.

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Durante as visitas domiciliares na manhã desta quinta-feira (16) no Balneário dos Prazeres, nas proximidades das ruas Soledade com Lagoa Vermelha, em quatro tentativas os agentes conseguiram vistoriar duas residências, em quadras diferentes. Uma das casas parecia estar desabitada, e na outra ninguém atendeu.

Uma das situações mais comuns na região são as piscinas montáveis, muitas vezes com água parada e sem cloro, o que favorece o depósito de larvas dos mosquitos. Outro fator de risco no Balneário dos Prazeres são o lixo entulhado em terrenos baldios, e as casas fechadas, que ficam inacessíveis para os agentes.  

Piscinas, vasos de plantas e outros recipientes são os preferidos dos mosquitos. Fotos: Janine Tomberg.

A moradora Fátima Santos, que recebeu a equipe em sua casa, disse não se importar de reservar alguns minutos do seu dia para a inspeção, já que é para o bem da saúde de todos. “Tem gente que não deixa nem entrar no pátio, mas é uma coisa que é para o bem de todo mundo, então, por mim, não tem problema”, diz.  

Como a população pode ajudar?

A população deve sempre receber os agentes de Combate às Endemias em suas casas para as vistorias. Os profissionais estarão com crachá e uniforme da Vigilância. Após a inspeção e as orientações é entregue um fôlder informativo, com as precauções que se deve tomar para eliminar os focos de mosquitos.  

Confira o material abaixo:

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vigilância ambiental em saúde, combate ao aedes

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