Prefeitura vacina contra o sarampo bebês que forem para 53 cidades com surto
Município está livre da doença, mas intensifica imunização em crianças de seis meses a um ano incompleto que forem para as cidades de São Paulo, Rio, Bahia e Paraná
19-08-2019 | 13:52:18
A Prefeitura, através da Secretaria de Saúde (SMS), vai intensificar preventivamente a vacinação contra o sarampo, principalmente em crianças de seis meses a menores de um ano, que forem para um dos 53 municípios (veja lista abaixo) com surto ativo da doença, nenhum localizado no Rio Grande do Sul.
A recomendação é que todas as crianças nesta faixa etária que forem viajar sejam vacinadas no mínimo 15 dias antes da viagem. No último balanço apresentado pelo Ministério da Saúde, 1.226 casos foram confirmados no país, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná.
Conforme rotina do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Secretaria Municipal de Saúde, a tríplice viral está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município e no Centro de Especialidades. O imunizante previne também contra rubéola e caxumba.
Em 2018, 14.484 doses da tríplice viral foram aplicadas em Pelotas. Por enquanto, considerando o atual cenário epidemiológico do sarampo no país, não está prevista a realização de campanhas adicionais de vacinação contra a doença na cidade. A orientação é de que os pais respeitem o calendário vacinal: a primeira dose da tríplice viral aos 12 meses e uma segunda aos 15 meses.
“O ideal é que o usuário tenha tomado as duas doses da vacina até os 29 anos, sendo que a idade máxima para receber o imunizante é 49 anos”, explica a chefe da Vigilância Epidemiológica do município, Ana Alice Maciel.
O sarampo
A doença é altamente contagiosa, pois pode ser transmitida pela respiração, tosse ou espirro, sendo que uma pessoa infectada pode transmitir a doença para até 20 pessoas em um mesmo ambiente. Os principais sintomas são febre e pele avermelhada, conhecida como exantema. Também podem ocorrer coriza e conjuntivite. Para alguns grupos populacionais o vírus é mais perigoso, principalmente, crianças desnutridas, imunossuprimidos e crianças abaixo de um ano.
Segundo Ana Alice, para prevenir o contágio, é importante lavar as mãos adequadamente, proteger o espirro com a mão e evitar locais aglomerados. O paciente que for diagnosticado com a doença deve ficar em seu domicílio. “Essa medida é chamada de isolamento domiciliar, e evita que outras pessoas da comunidade sejam infectadas”, afirma. Ela reforça que Pelotas está livre da doença e a Prefeitura está atenta ao andamento dos casos no país.
