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Clubes de robótica trabalham com programação

Cinco escolas municipais já possuem seus clubes de robótica, que trabalham com programação. Kits de robótica estão sendo adquiridos pela Smed

Por Alessandra Meirelles – MTb/RS 10052 05-09-2018 | 15:43:38

      Na manhã desta quarta-feira (5), os alunos do Clube de Robótica da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Luiz Augusto Assumpção receberam a visita da pesquisadora, produtora de conteúdo de computação criativa (Elimu Social) e coordenadora da Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa núcleo Pelotas, Kelen Bernardi. Os alunos estão preparando-se para a programação de robôs, cujos kits de microbits estão em processo de licitação pela Secretaria de Educação e Desporto (Smed) – um para cada aluno.

Fotos: Marcel Ávila

      Já são dez clubes em cinco escolas municipais de Pelotas, Colégio Pelotense, Emefs Santa Teresinha, Luiz Augusto Assumpção, Wilson Muller e Nestor Elizeu Crochemore, que envolvem quase 90 alunos no projeto. Na Luiz Augusto Assumpção os encontros são semanais, às quartas-feiras, das 9h30min às 11h. Os alunos trabalham etapas da criação de programas, como jogos, em uma preparação para a trabalhar com robótica.  

      A professora da turma, Marcia Krause Weymar, explica que o objetivo é ajudar na vida acadêmica dos alunos, desenvolver suas habilidades e melhorar a aprendizagem. Kelen faz uma oficina mensal para os alunos, ensinando métodos para melhorar a programação. Ela diz que nesta etapa do trabalho estão desenvolvendo uma metodologia para mensurar o impacto que a utilização de computação e aprendizagem criativa oferecem para a educação e como podem desenvolver habilidades relacionadas ao raciocínio lógico, capacidade de solucionar problemas complexos e criatividade para o auxílio na compreensão de conceitos estudados em sala de aula.

      Gabriel Idiart Peres, aos dez anos de idade, está no quinto ano do ensino fundamental e diz que aprende muitas coisas novas no clube, desenvolvido no contraturno escolar. 

“Aprendemos novos jogos, as formas geométricas. Eu gosto de vir”, diz Gabriel.

      A colega Taylane Iost, também de dez anos, diz gostar muito de fazer jogos no Scratch, os momentos mais interessantes da escola.  

      Os clubes de computação de Pelotas já formaram cerca de 300 alunos de ensino fundamental, que participaram de atividades de computação desplugada, programação com o uso da linguagem de programação Scratch e atividades de computação criativa com robótica educacional.  

      Kelen diz que o projeto teve resultados relevantes para a comunidade, como a participação dos alunos em eventos como o Scratch Day Pelotas e o primeiro RoboPel, que também envolveu a comunidade de professores, que teve a oportunidade de se atualizar e ter acesso a novas atividades voltadas ao ensino de princípios de computação e robótica como um complemento às suas atividades de ensino.  

      O trabalho é desenvolvido pelos projetos de ensino, pesquisa e extensão grupo Comunicação, Cultura e Tecnologias (CoCTec), o Núcleo Pelotas da Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com o Centro Tecnológico Educacional de Pelotas (Cetep) da Secretaria de Educação e Desporto (Smed), Pelotas Parque Tecnológico e Elimu Social.

Tags

robótica, computação, programação, scratch

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