Por Divulgação 06-08-2009 | 00:00:00
Os clientes de bancos, administradoras de cartões de crédito e financeiras ainda enfrentam dificuldades com atendimento e cobrança indevida de tarifas, apesar dos esforços de conscientização dos órgãos de proteção ao consumidor do País. O setor mantém-se no segundo lugar do ranking de queixas registradas em todos os estados. Em Pelotas, o Procon, municipalizado pelo Ministério da Justiça e, portanto, vinculado à prefeitura, ensina alguns procedimentos para solução dos problemas mais recorrentes.
O Serviço de Educação ao Consumidor, chefiado pela economista doméstica Nóris Fonseca Finger, divulga, como primeira recomendação, a procura do gerente ou diretor da instituição a fim de tentar resolver amigavelmente o impasse. A educadora aconselha a realização de uma reclamação por escrito: “O cliente deverá guardar o comprovante, que pode ser um protocolo do banco ou uma notificação de recebimento do correio”, sugere.
Tomadas estas providências e permanecendo o transtorno ou havendo demora no atendimento, o consumidor terá de procurar a ouvidoria da própria empresa fornecedora do serviço. É obrigação dos bancos instituir um setor de ouvidoria por meio de uma linha telefônica 0800 (veja abaixo a relação dos contatos de algumas empresas).
O terceiro passo é o registro da queixa no Banco Central, que será incluida na lista divulgada mensalmente como fonte de consulta de outros cidadãos: pelo telefone 0800-9792345, por carta (SBS Quadra 3 Bloco B – Edifício Sede - Caixa Postal 08670 - CEP 70074-900 – Brasília – DF) ou pela internet www.bcb.gov.br. Não havendo encaminhamento da demanda por parte do banco, administradora ou financeira, faz-se necessária a busca de uma entidade de defesa dos direitos dos consumidores.
Na terceira tentativa, o cliente precisa dirigir-se ao Procon munido de duas fotocópias de cada um dos documentos exigidos para dar andamento à investigação: carteira de identidade, CPF e nota fiscal (ou contrato, fatura ou recibo). O endereço em Pelotas é rua Professor Araujo, 1653. Recorrer à Justiça, esclarece Nóris, consiste na última medida: quando não há solução diretamente ou via Procon.
CONHEÇA OS TELEFONES DAS OUVIDORIAS DOS BANCOS:
Banco do Brasil: 0800-7295678
Banco Real: 0800-2868787
Banrisul: 0800-6442200
Bradesco: 0800-7048383
Caixa Econômica Federal: 0800-7257474
HSBC: 0800-7013904
Itaú: 0800-5700011
Safra: 0800-770123
Santander: 0800 7260322
Unibanco: 0800-7226281