Por Divulgação 13-04-2005 | 00:00:00
O ex-diretor-presidente da Empem, Júlio Gross, depositou R$ 5.097,72 na conta que a Empresa da Pedreira Municipal mantém no Banrisul, por conta de despesas feitas no ano de 2004 e que foram indicadas pelo Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul como “não públicas”. O prefeito, Bernardo de Souza, no relatório apresentado ontem (12) à Câmara de Vereadores, tornou público que a Empem, na gestão passada, arcava com as despesas de seu presidente e convidados em restaurantes e churrascarias da cidade, como Tio Hugo, Estância do Saladero, Bavária e Churrascaria Tradição. Embora o valor dos gastos com alimentação de Gross no ano de 2004 tenha somado R$ 8.435,81, os mais de R$ 5 mil foram “bem recebidos pela Prefeitura”, conforme o secretário de Governo, Gustavo Gazalle. Isto porque na mesma data em que o Prefeito esteve na sede do Legislativo Municipal, o Sindicato dos Municipários (Simp) solicitou, por meio de documento assinado por seu presidente, Jorge Carlos Silveira da Silva, que a Prefeitura pagasse a quantia de R$ 300,00 a cada um dos servidores da Pedreira até esta quarta-feira (13), concluindo o pagamento da folha, com as diferenças, no dia 20. “Os recursos em caixa e a devolução de parte do dinheiro possibilitaram cumprir a proposta do Simp ainda hoje (13)”, disse o atual diretor-presidente da Empem, Vitor Roger Ney (na foto, com os funcionários). Sobre a compra da balança sem licitação, as trocas de saibro por argila e o sumiço de 600 quilos de dinamite, não houve ainda manifestação do antigo titular da empresa, como salientou Ney.